Visão Visão
  • Assinar
  • Loja
  • Olá,
  • A minha conta
  • Sair
  • Entrar
  • Registo
  • Visão
  • Se7e
  • Saúde
  • Verde
  • Exame
  • Exame Informática
  • Júnior
  • JL
  • Visão
  • Se7e
  • Saúde
  • Verde
  • Exame
  • Exame Informática
  • Júnior
  • JL
  • Atualidade na Visão
    • Últimas
    • Política
    • Sociedade
    • Economia
    • Mundo
    • Cultura
    • Ambiente
    • Tecnologia
    • Desporto
    • Saúde
    • Imobiliário
    • História
    • Ideias
    • Fotografia
    • Viagens
    • Lifestyle
  • Opinião na Visão
    • Editorial
    • Crónicas
    • Bolsa de Especialistas
    • Nós Lá Fora
  • Mais na Visão
    • Newsletters
    • Podcasts
    • Oceano de Esperança
    • DESAFIOS
    • Volt
    • Iniciativas
    • VISÃO Brand Studio
    • Edição Impressa
    • Assinaturas
  • Sobre
    • Termos Utilização
    • Contactos
    • Publicidade
    • Ficha Técnica
    • Código de Conduta
    • Estatuto editorial
    • Política de cookies
    • Política de privacidade
  • Assinar
  • Loja
  • Últimas
  • VOLT
  • EI TV
  • Exclusivo Assinantes

Exame Informática

12.03.2021 às 08h51
Sara Sá
Sara Sá Jornalista

Cientistas da Universidade de Évora criam técnica para aumentar produção de túberas

As túberas surgem na primavera, sobretudo no Alentejo
Normalmente, este tipo de fungo está agarrado às raízes de plantas com ciclo de vida curto. A descoberta, à espera de ser patenteada, permite ligar as túberas a vegetação perene
Sara Sá
Sara Sá Jornalista

Exame Informática

12.03.2021 às 08h51

Há uma época para as apanhar, uma técnica para as encontrar e um segredo, passado de pais para filhos, para as tirar de debaixo da terra. Os grandes apreciadores de túberas fazem dezenas de quilómetros só para se poderem ‘lambuzar’ num prato desta iguaria e há quem as congele para ir prolongando o prazer de as degustar ao longo de todo o ano. Graças a uma descoberta de um grupo de cientistas da Universidade de Évora será possível aumentar a produção deste fungo, tornando-o mais fácil de o cultivar.

Normalmente as túberas vivem agarradas às raízes de plantas anuais, crescendo debaixo de terra como se fossem uma extensão da própria planta, numa relação de simbiose. Ora esta ligação a espécies de vida curta – que completam todo o ciclo de vida ao longo de um ano – acaba por limitar bastante a sua produção porque com a morte da planta também se vão as túberas. Daí a relevância da técnica inventada pela equipa de Celeste Santos e Silva, professora do Departamento de Biologia daquela universidade, já submetida a pedido de patente europeia.

A primeira parte do trabalho passou por conseguir alimentar e fazer crescer as túberas em laboratório. Um processo moroso e que exigiu muita paciência. “Demorámos muito tempo a acertar com a combinação certa de alimento”, admite a professora. Além de afinarem o alimento, à base da substância gelatinosa extraída de algas ágar-ágar enriquecida com nutrientes, os investigadores foram modificando outras condições, como a temperatura ou a radiação. Ao fim de inúmeras combinações chegaram à fórmula que mais agrada aos fungos, a tal que será alvo de propriedade industrial. “Conseguimos melhorar as taxas de isolamento e aumentar a proliferação de Terfezia spp de forma confiável e reproduzível”, sublinha. De notar que o género Terfezia é tido como o mais diverso e rico em número de espécies, do grupo das “trufas-do-deserto”.

O passo seguinte passou por conseguir uma ligação feliz e duradoura entre estes fungos e uma planta com tempo de vida mais longo, ou perene. Depois de terem sido bem-sucedidos em laboratório, os investigadores pegaram nas suas plantas com fungos agarrados às raízes e instalaram-nas numa propriedade. Também com sucesso. “Pelo menos dez anos devem durar”, avança. O que já começou a atrair a atenção de produtores que querem ver as suas terras colonizadas por túberas – aliás, é no campo, que a Exame Informática foi apanhar a professora, num trabalho de prestação de serviços contratado à Universidade de Évora.

Só depois de um demorado processo de tentativa e erro é que os investigadores conseguiram encontrar a ‘dieta’ preferida do fungo

Além do interesse gastronómico, estes “cogumelos subterrâneos” que aparecem na primavera no Alentejo e também na Beira Litoral e na Beira Baixa, são um alimento com importantes propriedades nutracêuticas, ou seja, com efeitos na saúde, como anti-inflamatório e estimulante do sistema imunitário. Têm também aplicação na cosmética. 

A disseminação de plantas inoculadas com a espécie Terfezia spp também “previne a desertificação e erosão do solo, reforça a integridade e a multifuncionalidade da paisagem e permite a recuperação de áreas ardidas e/ou com solos degradados’’.

O trabalho continuará com outras espécies de túberas, adaptáveis a solos de natureza diferente. Mas sempre tendo presente que todas as espécies cultivadas não serão estranhas ao nosso território.

Palavras-chave:

Túberas; Universidade de Évora; Celeste Santos e Silva
Tenha acesso ilimitado a toda a biblioteca digital enquanto espera pela próxima edição

Comece a ler já hoje!

Leia já!

CAPA DA EDIÇÃO

Exame Informática 310

Exame Informática nº 310, abril

Exame Informática Semanal 189

Exame Informática Semanal 183

A tecnologia no centro da Retoma em Portugal: especial para download gratuito

Destaques

Tutoriais: dicas para dominar a tecnologia

VOLT - Mobilidade elétrica e sustentabilidade

Exame Informática TV

CAPA DA EDIÇÃO

Exame Informática 310

Exame Informática nº 310, abril

Exame Informática Semanal 189

Exame Informática Semanal 183

A tecnologia no centro da Retoma em Portugal: especial para download gratuito

Sites do grupo Trust In News
  • Visão
  • Activa
  • Caras
  • Caras Decoração
  • Exame
  • Exame Informática
  • Jornal de Letras
  • Visão Junior
  • Visão Saúde
  • Visão +
  • Visão Se7e
  • A Nossa Prima
Trust in News
  • Termos e Condições de Utilização
  • Política de Privacidadde
  • Política de Cookies
Copyright © Trust in News. Todos os direitos reservados.