O total do fundo será de €250 milhões para investir em startups de deeptech sejam da Península Ibérica ou da América Latina.
A informação foi enviada esta manhã às redações. O Leadwind é apoiado por investidores-âncora como a Telefonica, BBVA, Go-Hub, ALSA, SATEC, assim como por investidores institucionais como AXIS-ICO e alguns family offices, lê-se no documento.
Liderado por uma equipa experiente tanto na gestão como no desenvolvimento de start-ups, vai focar-se especialmente em investimentos de série A ou posteriores, tanto no sul da Europa como na América Latina, através do seu escritório em São Paulo, no Brasil.
O fundo totalizará €250 milhões e é “o resultado natural do projeto que começou há mais de cinco anos e que prevê uma expansão geográfica, setorial e de fases das empresas”, diz o comunicado. O Leadwind garante que representa a maior captação de capital realizada por uma gestora independente em Espanha, o que perspetiva uma nova vaga de ideias e tecnologias que tenham a capacidade de concorrer globalmente.
A entrada em Portugal prende-se com o potencial que a equipa gestora vê no ecossistema nacional, sobretudo se conjugado com o da vizinha Espanha. Isabel Salgueiro, early stage investor do K Fund e responsável pelo mercado português, refere em comunicado que “Portugal e Espanha têm um enorme potencial de crescimento e desenvolvimento tecnológico, tanto a nível ibérico como mundial. Queremos alavancar a importância de uma ponte Espanha-Portugal em matéria de investimento para,juntos, sermos uma aliança forte que compete a nível mundial na captação das melhores oportunidades de negócios e no apoio aos empreendedores”. O Leadwind quer investir na interseção de tecnologias como IoT, redes, serviços na nuvem, IA ou blockchain, setores nos quais a equipa espera que se criem os novos negócios e indústrias mais prometedoras e relevantes dos próximos anos