As 25 maiores fortunas do País resistiram bem ao impacto da pandemia, de acordo com o estudo anual da EXAME, a publicar na edição de Dezembro. O valor agregado destes patrimónios superou os 22 mil milhões de euros, claramente acima dos 19 mil milhões apurados no estudo do ano passado.
Há várias explicações para o sucedido, como a diversificação setorial e geográfica das atividades dos empresários membros desta lista. Mas o total é muito influenciado sobretudo pela boa evolução do retalho alimentar no último ano. Isso é suficiente para puxar pela riqueza de várias presenças deste top 25, que vão desde os donos da Sonae aos acionistas da Jerónimo Martins, com estes últimos a serem responsáveis por vários nomes desta lista.
De um ano para o outro, há vários nomes novos na lista e outras tantas saídas. Também no top 5 há novidades e trocas de posições. A liderança continua a pertencer às herdeiras de Américo Amorim, agora seguidas dos herdeiros de Alexandre Soares dos Santos. O terceiro posto é ocupado pela família Guimarães de Mello, seguindo-se José Neves, da Farfetch, e os herdeiros de Belmiro de Azevedo, ambos com subidas no ranking deste ano.
Esta análise incorpora já os dados do período da pandemia, nomeamente os resultados anuais das empresas no exercício de 2020 e a cotação atual das companhias, tratando-se de cotadas.
Todo o estudo e análise individual às 25 maiores fortunas pode ser lido na edição de Dezembro da revista Exame.