Um país em que as auto-estradas da informação e da comunicação estão à porta de um número recorde de casas, cada vez mais usadas para fazer comércio e obrigando as empresas a adaptações e transformações para dar o pulo para a era digital, facilitando ao mesmo tempo a sua internacionalização. É este o retrato feito pela edição de 2020 do estudo “Economia e Sociedade Digital em Portugal”, desenvolvido pela ACEPI e pela IDC, e apresentado esta semana.
O documento, que analisa a evolução do e-commerce entre 2019 e 2020, conclui, entre outros, que já há mais de um quarto das empresas a vender online e que quase metade delas prevê um crescimento do comércio eletrónico nos próximos anos.
…
Mais gente online
81% da população
Num ano, de 2019 para 2020, a percentagem de portugueses que utilizam a internet deverá subir na ordem dos 6 pontos. Norte, Centro e Alentejo estão mais atrasados neste capítulo.
…
Mais transações digitais
110,6 mil milhões de euros
É o valor total de comércio eletrónico (entre empresas e entre estas e os consumidores) que deverá ser registado em Portugal durante este ano, um aumento anual de 15,2%. O comércio digital entre empresas e consumidores terá gerado quase 8 mil milhões de euros
.. …
Ir mais vezes à loja (virtual)
57%
Já incorporando os efeitos da pandemia, que encerrou o país durante mês e meio e obrigou a encontrar alternativas de compra, mais de metade dos utilizadores de internet fez compras online em 2020, um número inédito. A maioria diz que também gastou mais e em lojas portuguesas e 73% dos compradores online fez 3 a 5 compras por mês em média
…
Comida e conforto
Top 3
As refeições entregues ao domícilio, juntamente com os produtos alimentares e bebidas evidenciaram-se entre as categorias de compra online mais requisitadas, influenciadas pela pandemia. Tal como aconteceu com a procura por equipamentos informáticos e os filmes e séries
…
Vender na rede
27%
É este o universo de empresas que já vende online (nas maiores a taxa sobe para os 52%), à boleia do aumento da presença na internet (mais de metade das empresas já lá está) e de métodos convenientes de pagamento e de entrega. 25% já integram loja física e online e muitas usam estas ferramentas como forma de exportar mercadoria.