O projeto vitivinícola dirigido por Luísa, a mais nova das três filhas de Américo Amorim, não está imune à crise, sobretudo no mercado doméstico, mas procura reagir combinando o alargamento do portfólio de vinhos e mix de produtos, o reforço nas áreas de design e marketing, o trabalho das suas equipas em Portugal e no estrangeiro e a diversificação da carteira de clientes, da restauração à distribuição.
Com 120 hectares, 85 dos quais plantados com vinhas classe A, a quinta vendeu 220 mil garrafas em 2011, para faturar 2 milhões de euros, 50% dos quais no mercado externo. Presente em 23 países, a empresa está motivada para crescer em mercados estratégicos como os Estados Unidos e o Brasil, onde optou por trabalhar com importadores regionais para consolidar o crescimento.
Decidida a manter a quinta como um produtor de nicho de mercado entre os 368 produtores de vinhos DOC Douro (Denominação de Origem Controlada), Luísa Amorim assumiu este projeto em 2005 para trabalhar em simultâneo na vertente de enoturismo e na criação de uma gama de 11 vinhos, do Pomares (6,6 euros) à coleção de Grandes Reservas (mais de 40 euros). Os vinhos brancos representam 25% da faturação e a gama de produtos gourmet contribui com 8% para as vendas.
Esta artigo é parte integrante da edição 345 da Revista EXAME