Rute Serra

Rute Serra

Jurista, Mestre em Direito – ciências jurídico-políticas, exerceu funções de direção inspetiva na Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Atualmente dedica-se à fiscalização e controlo, no âmbito da auditoria externa, no Tribunal de Contas. Membro do Observatório de Economia e Gestão de Fraude. O OBEGEF é uma associação, sem fins lucrativos, para a aquisição de novos saberes sobre a fraude e a corrupção, contribuindo, pela formação e informação, para a sua deteção e prevenção.
E se o Estado, sem qualquer contrapartida, lhe desse €200 por mês?
Opinião

Portugal e o branqueamento de capitais

É sabido (o próprio GAFI já o afirmou), que Portugal, considerando a sua ligação histórica a países africanos e da América Latina, funciona como «país de trânsito» para o mercado europeu de capitais branqueados, assim como «espaço de recuo» para indivíduos identificados nos seus países de origem como suspeitos

No reino Portugalix…
Silêncio da fraude

Descentralização e corrupção

Para que todo este processo (da descentralização) deixe transparecer que na sua base esteve uma política pública bem pensada e organizada seria importante que não duvidássemos da capacidade das autarquias para absorver competências, desde logo porque se apresentam devidamente capacitadas ao nível financeiro e, em especial, humano

O valor da fraude aos fundos europeus
Silêncio da fraude

O valor da fraude aos fundos europeus

Frequentemente a fraude na obtenção de subsídios europeus está associada à corrupção, entendida como uma ação ou omissão, em abuso de autoridade pública ou com intenção de provocar esse abuso, com o objetivo de obter um benefício indevido. Mas que mecanismos de prevenção e repressão destes crimes existem, seja ao nível nacional ou comunitário?

Silêncio da fraude

Bushidô ou a ética na liderança pública

Liderar de forma ética é preocupar-se não só com o modo como se tomam as decisões, mas como estas afetam o conforto dos outros

Silêncio da fraude

Confiantes e confiáveis: o pantone ético

A liderança de topo deve apresentar instrumentos internos preventivos, eficazes à ocorrência de fraude, materializados em documentos que definam o comportamento ético, aceitável e não aceitável e as consequências em caso de prevaricação

Do valor de ser íntegro
Silêncio da fraude

Do valor de ser íntegro

Parece que afinal, as pessoas podem mais rápida e facilmente ganhar poder, se estiverem dispostas a percorrer atalhos e a atuar sem constrangimentos morais. Mas quanto tempo durará a gratificação instantânea que a desonestidade providencia?

Saúde: contratação pública e prevenção da fraude
Silêncio da fraude

Saúde: contratação pública e prevenção da fraude

A ocorrência potencial de cenários fraudulentos é equivalente à dimensão dos valores contratuais envolvidos e à discricionariedade do recurso excessivo ao procedimento de ajuste direto

Silêncio da fraude

Não defraude o merecido descanso

Todas as propriedades afetas ao alojamento local, devem possuir registo legal. Esta informação, sobre a conformidade da casa de sonho, com as exigências legais, encontra-se disponibilizada nas bases de dados do Registo Nacional de Turismo, disponíveis no website do Turismo de Portugal, IP.

Silêncio da fraude

Contratar e, amiúde, penar

Sempre que efetuamos compras num supermercado, nos inscrevemos num ginásio, aderimos a serviços, contratamos um seguro, sub-rogamo-nos às cláusulas contratuais gerais, previstas unilateralmente, sem negociação ou destinatários pré-determinados

Silêncio da fraude

Governação, negócios, e as vantagens indevidas

Do lado da problemática ética, que tal promiscuidade ergue, encontramos uma aliança entre atores económicos e políticos

Silêncio da fraude

Portugal e a iniciativa open government partnership

Open Government Partnership, uma plataforma assente em quatro princípios: governação íntegra, participação social ativa, combate à corrupção e acesso dos cidadãos à tecnologia como suporte da transparência e da prestação de contas dos governos.

Silêncio da fraude

À atenção de todos nós, consumidores

A função da lei é a de nos proteger contra a fraude de outrem, mas não a de nos dispensar do uso da nossa própria razão