O melhor elogio é seguir o exemplo
O que mais admirámos em Rui Nabeiro não foi a sua fortuna, mas sim a sua postura, a sua história, o seu exemplo
"Há uma espécie de batalha naval entre Marcelo e Gouveia e Melo..."
Marcelo centrou o discurso na falta de manutenção dos equipamentos, o almirante focou-se na disciplina, essencial nas Forças armadas e... no País. Argumentos ideais para um futuro candidato a Belém...
Morreu Dick Fosbury: “Inventei um salto, mas só fixaram o meu nome porque fui campeão olímpico!”
Memória de uma entrevista à VISÃO, em 2012, do homem que revolucionou o salto em altura e cujo nome ficará no atletismo para a eternidade
Telegrama: O que se está a passar na Tunísia é a demonstração de que uma democracia pode morrer em pouco tempo?
O pequeno país que parecia ser um oásis de democracia no Norte de África tem estado a transformar-se numa autocracia violenta. Bem como num palco privilegiado para ataques racistas, com a xenofobia a ser usada, ao mais alto nível, como arma de arremesso político. Mas, estranhamente ou talvez não, tudo isto está a ocorrer sem que, salvo honrosas exceções, a comunidade internacional se mostre verdadeiramente escandalizada ou disposta a agir para tentar evitar a morte anunciada de uma democracia
A vergonha e a chocante falta dela
A resposta da hierarquia da Igreja Católica portuguesa conseguiu ser ainda mais revoltante do que os relatos das vítimas, que tanto chocaram o País
A tragédia dos números... sem nome. Opinião de Rui Tavares Guedes
Uma Europa baseada nos valores do humanismo e da liberdade não pode ter dois pesos e duas medidas. Do mesmo modo que soube acolher, de forma espontânea e exemplar, os refugiados da guerra na Ucrânia, não pode continuar a virar as costas a quem foge das outras guerras
Telegrama: Qual vai ser o próximo passo da China na guerra na Ucrânia?
Em termos simples, é esta a realidade: ambos os lados procuram a paz, mas tanto chineses como americanos querem definir as condições em que essa paz pode ser alcançada – ou, mais importante, ditada. E cada vez é mais evidente que cada um fala para audiências diferentes
Eleições na Nigéria: O grande teste à maior democracia de África (com consequências para o resto do mundo)
O desfecho dessa votação não será só decisivo para os mais de 220 milhões de nigerianos. Aquilo que se passar no “Gigante de África” acabará por ter consequências para o resto do continente e também para o mundo
Regresso do Estado à casa de partida
As medidas previstas no programa Mais Habitação são apenas uma espécie de resumo de tudo aquilo que já está a ser tentado por essa Europa fora
Telegrama: Porque devemos estar atentos às eleições na Nigéria?
O país mais populoso de África, com a maior economia do continente e um dos maiores produtores de petróleo do planeta vai a eleições, a 25 de fevereiro, para escolher um novo presidente. O desfecho dessa votação não será só decisivo para os mais de 220 milhões de nigerianos, que vivem tempos difíceis e explosivos. Aquilo que se passar no Gigante de África, como o país é conhecido, acabará por ter consequências para o resto do continente e também para o mundo
Regresso à paranoia
Mais estranho, no entanto, é isto vir agora associado a ovnis e a outras teorias obscuras que sempre fizeram as delícias dos adeptos das teorias da conspiração. A verdade, é que isso representa o regresso a um certo estado de paranoia que esteve muito presente nos primeiros tempos da Guerra Fria
O grande teste à inteligência dos humanos
O grande desafio que nos espera é o de perceber como poderemos, coletivamente, aproveitar a Inteligência Artificial para benefício de todos. Com as pessoas no centro e não apenas como ativos descartáveis
Telegrama: A reforma aos 62 anos é uma utopia ou um orgulho nacional para os franceses?
Há muito tempo que qualquer tentativa de obrigar os franceses a trabalhar por mais tempo desperta ondas de indignação e de resistência. Grande parte da vida adulta em França é estruturada a pensar na ‘década de ouro’, a da primeira metade da reforma quando, pela primeira vez na vida, as pessoas podem fazer o que quiserem, sem filhos para cuidar nem hipotecas para pagar. Por isso, a proposta de Emmanuel Macron para aumentar a idade de reforma dos atuais 62 para os 64 anos está a ser recebida com intensos protestos, que prometem intensificar-se.
O milagre do retorno
O mais certo, aliás, numa organização completamente descoordenada, sem um líder assumido, e em que as partes envolvidas quase não comunicam umas com as outras, é que vamos assistir, nos próximos tempos, ao acumular dos erros mais frequentes dos megaeventos: obras em contrarrelógio, sem olhar a custos, e opções apressadas para tentar salvar a face
Telegrama: O envio de tanques para a Ucrânia é o sinal de que a guerra está longe do fim?
Na era dos mísseis e dos drones, os tanques de guerra continuam a ser poderosas armas de combate. Mais do que relíquias do passado, eles permanecem essenciais nos cenários de guerra convencional, devido ao seu papel crucial nas manobras de defesa ou de conquista de território. E, pelos vistos, são mais decisivos do que nunca na Ucrânia - num conflito que está prestes a entrar no seu segundo ano e que, pelos últimos sinais, deverá prolongar-se por muito mais tempo.
Feridas que a guerra reabre
Há um contexto, com raízes profundas, e que a guerra na Ucrânia despertou: a intensa e longa rivalidade entre a Polónia e a Alemanha, que agora volta a atingir níveis de conflitualidade que, se não forem travados, podem atingir a coesão da União Europeia
Défice de reconhecimento
Apesar de indesmentível, a perda de reconhecimento e de estatuto social dos professores é um erro que, a persistir, terá um preço elevado no futuro
Telegrama: É agora que precisamos de falar a sério sobre a Índia?
Há muito tempo que a Índia não recebe, nos medias internacionais, um tratamento proporcional à sua dimensão populacional, importância geoestratégica e potencial de crescimento económico. O imenso país, tantas vezes apelidado de subcontinente, continua a ser visto apenas como um gigante adormecido e, de certa forma, domesticado. Essa perceção, no entanto, pode mudar nos próximos meses. Em abril de 2023, a Índia vai ultrapassar a China e tornar-se o país mais populoso do mundo, com consequências a vários níveis
Entrevista a Luís Paixão Martins: Memórias de um spin doctor
É o mais famoso consultor de spinning político nacional. Entrou para a História como o homem que ajudou a conseguir duas maiorias absolutas – a de António Costa e a de José Sócrates – e uma eleição presidencial, à primeira volta, para Cavaco Silva. Um currículo vasto que, como diz, “nalguns casos se transformou em cadastro”. Agora que Luís Paixão Martins tem um novo livro, "Como perder uma eleição", recuperamos a entrevista feita há um ano
A democracia à mercê da mentira
A democracia passou a estar sob maior ataque desde que há redes sociais