Consensos, antes que seja tarde demais
A saúde pública é um caso premente da necessidade de um acordo de regime, mas não é o único. Com diferentes graus de urgência podíamos falar da Justiça, da Educação Pública ou da Segurança Social
Guerra, consequências e protestos inorgânicos
É muito estranho ouvir gente a dizer que devemos ter como prioridade o nosso país e os nossos cidadãos e esquecer o sofrimento do povo ucraniano
Lá chegaremos
Em Portugal, trabalha-se muito, mas trabalha-se mal. Trabalhamos muito, mas somos pouco produtivos
19 225 cidadãos
Basta dizer que apenas 19 mil pessoas escolheram uma pessoa que tem de desempenhar um papel fulcral no funcionamento da democracia
As eleições clandestinas
Fazer das eleições de um partido que quer ser alternativa à governação apenas um assunto interno mostra um total fechamento
O PSD não é socialista, é social-democrata
Um partido de poder, um partido que é um dos pilares da democracia portuguesa, definir-se como não qualquer coisa é um sinal mais do que avançado de que não há ideias nem projeto. Confessá-lo dessa forma é anunciar o estertor do PSD
Esta crónica não é sobre futebol
O futebol é a indústria de maior sucesso em Portugal, e isso deve-se ao trabalho dos clubes e aos sempre insultados dirigentes
O Twitter e as costas largas da liberdade
O genial empresário e inovador tem a capacidade de definir o que é a liberdade de expressão e os seus limites, ou até mesmo a inexistência de limites para o seu exercício
Vamos ter saudades da esquerda e da direita
A divisão não está entre as duas famílias políticas, mas por quem está pelo universalismo ou pelo nacionalismo, pelo protecionismo ou pela globalização
Pode ser já no próximo domingo
O aprofundar de sintomas não democráticos em França é apenas mais um passo num processo global que parece muito difícil de parar
Colaboracionistas e aliados de Putin
O PCP deixou de ser indispensável à democracia, pelo contrário. Os comunistas são, neste momento, aliados empenhados dos que têm por objetivo acabar com a democracia
O CDS, Paulo Portas e a reconstrução do centro-direita
Portas conseguiu atrair para um partido pequeno e com pouco poder para distribuir as mais competentes e capazes pessoas do espaço do centro-direita português
Governar é para políticos
A tese de Cavaco Silva reza que, sendo a nossa Administração Pública fraca, o responsável pela pasta tem de ser sempre um técnico competente e dessa área
Do pessimismo
Aqueles que dizem que vamos chegar a um ponto em que temos de aceitar negociar o futuro da Ucrânia em razão da paz estão a sugerir um salvo-conduto para a próxima invasão
Até quando será a nossa guerra?
Os relativistas, os whata-boutistas, os colaboracio-nistas, os doentes da cegueira anti-americana não serão os únicos que nos aconselharão a encolher os ombros e a olhar para o outro lado em razão do nosso imaginário bem-estar
O fator Zelensky
Para a estratégia russa, Zelensky tem de morrer ou ser capturado o mais depressa possível, mas, a cada dia que passa, a semente de resistência que ele plantou e fez germinar torna-se mais forte
“My vsi ukrayintsi”
A invasão da Ucrânia não é só o fim de uma era, é mais um passo na guerra que tem, de um lado, as democracias liberais e, do outro, as autocracias lideradas pela Rússia
A extraordinária suspensão do PSD
Vamos ter no Parlamento e no espaço público alguém a fingir que é algo que de facto já não é
Os amanhãs que já não cantam
No fundo, a maioria dos eleitores de esquerda achava que o BE era importante na esquerdização do PS, melhor, na moderação do encosto ao centro
Legitimação, colaboracionismo e vitimização
A democracia tem na sua maior fragilidade a sua maior força: a de, na sua essência, ter de respeitar e conceder direitos a quem a quer destruir, a ela e aos seus valores fundamentais. É a sua maior fraqueza, porque se torna vulnerável; é a sua maior força, porque lhe dá uma incontestável superioridade moral
A maioria absoluta e a enésima crise do PSD
Esta foi, de muito longe, de todas a maioria absoluta mais difícil de obter e a mais surpreendente