O bom, o mau e o vilão (o resto são figurantes)
Costa tem a direita entretida com os seus fantasmas e a sua esquerda paralisada, assustada com a confirmação da sua irrelevância. Se fosse para ir levando com a barriga, tinha, pelo menos, mais um par de anos de boa vida
Loucos anos 20
Quem nos garante que é desta que aproveitamos o dinheiro da política de Coesão quando, nos últimos anos, perdemos terreno?
Se calhar já Chega
Tenho a certeza de que, para o PSD, não é possível construir um projeto, seja ele qual for, com um partido que os seus mais experientes responsáveis, como Nuno Morais Sarmento, classificam de racista e xenófobo, mantendo-se o que sempre foi
Democracia de papel
Se aceitarmos que nos limitem as liberdades constitucionais por decreto regulamentar, também podemos ficar imunes a este triste espetáculo que nos é servido com a substituição de titulares incómodos nos órgãos de soberania
Educação para a exigência
O Governo como um todo foi incapaz de produzir um quadro coerente de decisões que nos façam sentir orientados, quando era quase só disso que se precisava
Planos para a gaveta
O documento de António Costa Silva é o melhor que se podia esperar desta trapalhada que o primeiro-ministro lhe arranjou. As contas e as prioridades, que todos lhe reclamam, deviam ser coisa de Governo, em havendo
Os delfins
É sempre uma maravilha quando as pessoas sabem o que é preciso. Mesmo quando não fazem ideia de quanto custa ou para que serve
Agora que sabemos que há coisas que já devíamos saber
Usando a linguagem do tempo, talvez esta possa ser a altura para achatar a curva das alterações climáticas
Covid-19 e liberdade 5G
Tudo o que a China precisava para emergir como o Império de uma nova ordem mundial era mesmo o suporte tecnológico para expandir à escala global o seu totalitarismo quase sem sair de casa
A Lisboa de Potemkin
As pessoas reais que vivem e que trabalham em Lisboa não são apenas as pessoas que orbitam numa bolha de conforto trendy a quem nada incomoda. Lisboa são as pessoas que cá estão
A cultura do substantivo
Desta cultura de vacuidade, que faz de Portugal um país menor em termos internacionais, sobressaiu a moção apresentada pelo candidato que surpreendeu nesta eleição: Miguel Pinto Luz
A geringonça de cinco pontas e a maior derrota da direita
A direita em conjunto teve a maior derrota de sempre. A Dra. Assunção Cristas parece ter percebido tudo. O Dr. Rui Rio parece não ter percebido nada…
Les Bigotes
Vinte anos passados aí o temos nós, o homem que fugiu do pântano, com os pés na água, a chapinhar mundo fora com a menina Greta. Outra beata como ele
Três sílabas de plástico
Criámos um mundo de risco para a nossa própria espécie, mas não para o plástico ou os metais pesados que, se desaparecermos, farão prova eterna da nossa existência
Neto de Moura e Ivo Rosa
Em Portugal, definitivamente, quando há “moralidade” não comem todos
Capitalismo atrás do biombo
A coleção dos nossos dados e o que com eles se pode fazer mudou a natureza do capitalismo e das sociedades em que vivemos
O período transitório
Esta minoria gaiteira perora sobre tudo porque o silêncio dos moderados começa a ser a triste regra. A discussão, como tantas, passa sem que os partidos de quem se espera razoabilidade, sustentabilidade ou bom senso sequer abram a boca
Vai dar tudo certo
O dr. Costa goza o pagode sem o mínimo de pudor. Porque pode. Não precisa de exibir inteligência, competência, conhecimentos, bom senso, nada. Só falar e encher o vazio, porque ninguém o contraria?
Tutti quanti
Quer isto dizer que o eventual novo partido de Pedro Santana Lopes poderá ser um problema para o PSD? Não creio. Falta, em absoluto, novidade
Arteirices
O Estado ameaça deitar mão à propriedade privada quando não é sequer capaz de dar uso à sua propriedade habitacional
Chover no molhado
Passamos a vida a perorar sobre os efeitos das alterações climáticas, mas o que fazemos em matéria de água para mitigar efeitos e nos adaptarmos ao que aí vem?