António Mega Ferreira

Opinião

Duas cidades, o mesmo destino?

Lisboa e Porto assemelham-se àquelas mulheres que foram lindíssimas na juventude e pensam que na idade matura podem continuar a viver à custa da sua glória passada. Crónica de António Mega Ferreira de 10 de junho de 2005

Opinião

Adiar à portuguesa

Para o caso português, talvez conviesse inventar uma nova lei de Murphy: se alguma coisa puder ser atrasada, podes ter a certeza de que será constantemente atrasada. Crónica de António Mega Ferreira de 21 de julho de 2005

Opinião

O 23.º jogador

No mundo do futebol português,todos nasceram ensinados: entre recorrer a um psicólogo ou ir à bruxa muitos (ir)responsáveis preferem a segunda via. Crónica de António Mega Ferreira de 11 de Dezembro de 2003

Jornal de Letras
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Camilo Pessanha, Uma doação atribulada

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O biógrafo anarquista

Jornal de Letras
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Reminiscências do ‘festim’ de natal

A ceia de Natal era um festim, só na minha imaginação infantil, e apenas porque ainda não tinha ouvido falar de Trimalquião

Jornal de Letras
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A pobreza dos ricos

"O que faz dos países ricos países ricos é precisamente comportarem-se por vezes como se fossem pobres". António Mega Ferreira, em sua crónica Antes que o mês acabe

Jornal de Letras
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Um verão com…

Boa parte do encanto dos livros de Faulkner reside nessas bruscas cintilações poéticas com que põe colorido no seu cortejo fúnebre de desilusões. Podemos tentar passar o verão com ele, mas convém saber que ele nunca passará o verão connosco

“A corrupção estrangula a democracia” Jornal de Letras
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Quem lixou o Peru?

O que não pode deixar de ser intrigante é como Vargas Llosa não hesita em proclamar o seu apoio à representante de uma dinastia corrupta e despótica, que governou com mão de ferro a nação andina

Jornal de Letras
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A bandeira da secessão

Dois meses passados sobre a investidura do 46º Presidente dos Estados Unidos, começam a esbater-se as nuvens que assinalaram o desastroso mandato de Donald Trump, ao mesmo tempo que se afirmam linhas políticas diferenciadoras que fazem acreditar que Joe Biden talvez seja capaz de devolver ao seu país uma certa credibilidade moral que ele perdera nos últimos quatro anos. Com Trump, os EUA tinham-se aproximado perigosamente das fronteiras que identificam um Estado-pária, na sugestiva definição de John Rawls. Persistem, no entanto, as ondas de choque do acontecimento traumático que foi o assalto ao Capitólio, em 6 de janeiro, levado a cabo por uma multidão de fanáticos apoiantes acirrados pelo discurso incendiário de Trump.

Jornal de Letras
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Tarde, mas ainda a tempo

Numa entrevista concedida a um jornal luso-francês dirigido à emigração e publicada em 18 de janeiro passado, o Presidente da República produziu, uma semana antes das eleições presidenciais, algumas das mais significativas declarações do seu primeiro mandato, no que respeita aos processos eleitorais e, por extensão, ao próprio regime constitucional por que nos governamos desde 1976. Pena é que tenha esperado pela última semana de campanha e escolhido um jornal de circulação limitada para as divulgar, já que elas introduzem um debate que se arrasta – sem verdadeiro debate – há anos e se tornou mais premente nos tempos de confinamento em que vivemos desde o ano passado.

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Tarde, mas ainda a tempo

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A biblioteca desaparecida

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A defesa do Romance

Desde que me conheço que ouço, ciclicamente, anunciar a “morte do romance”. A qualquer inovação tecnológica, a qualquer forma “mais moderna” de comunicar uma história, aparecem logo os profetas de um futuro que nunca conhecerão a anunciar que o romance “está pela hora da morte”