Faranaz Keshavjee

Faranaz Keshavjee

ESTUDOS ISLÂMICOS
Faranaz Keshavjee nasceu a 11 de Janeiro de 1968, em Moçambique, na então capital Lourenço Marques e chegou como “retornada” a Portugal, em Setembro de 1974, aterrando no Bairro Alto, bem no meio das ruas estreitas e carismáticas por onde passavam o fado, as varinas e os travestis. O fascínio e o gosto pelo estudo e investigação nas ciências sociais e humanas levaram-na a estudar primeiro para uma licenciatura em Antropologia Social e depois um Mestrado em Psicologia Social no ISCTE, seguindo depois para o Reino Unido onde se especializou em Estudos Islâmicos e Humanidades, no Institute of Ismaili Studies em Londres, e prosseguindo a sua investigação para um doutoramento na Universidade de Cambridge. As questões de género e identidades sociais dos muçulmanos em Portugal fizeram parte dos seus trabalhos académicos. Quando regressou a Portugal trabalhou no Centro Ismaili como consultora académica, e deu aulas nas Universidade Católica, Lusófona e no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Traduziu obras académicas sobre o Islão, foi conferencista em debates nacionais e internacionais, cronista no Público e bloguer no Expresso. O 11 de Setembro foi a data a partir da qual passou a ser referência incontornável nas discussões, entrevistas e publicações sempre que se tratasse de questões ligadas ao Islão e às sociedades muçulmanas.
O racismo estrutural e o Livre
Bolsa de Especialistas

O racismo estrutural e o Livre

"Este Livre não nada tem a ver com o partido ao qual me associei desde 2015, a convite de Rui Tavares", diz Faranaz Keshavjee, para quem Joacine Katar Moreira "poderá estar a passar por um momento de burnout perante toda a pressão mediática"

Moçambique: Quase 70 mil pessoas doentes
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Moçambique vai continuar a precisar de nós

A solidariedade não pode ser apenas um ímpeto imediato, enquanto a TV mostra as imagens da tragédia. A ajuda a Moçambique deve traduzir-se na mobilização de recursos para estarem no terreno meses e anos

O pluralismo constrói-se e Aga Khan e Marcelo mostram como se faz
Opinião

O pluralismo constrói-se e Aga Khan e Marcelo mostram como se faz

Aquela sala era a dos ismailitas portugueses, os mesmos que participam na cultura, na política e na sociedade portuguesas, e olham para os portugueses como seus pares nas batalhas quotidianas dos assuntos do País

Sentimento Ismaili
Opinião

Sentimento Ismaili

O desafio de pensar e intelectualizar “complica” mais a vida de quem pretende dominar. É difícil governar muitas cabeças pensantes. Obrigar à fixidez e rigidez facilita qualquer governação. (...) Os Ismailis têm um líder que, ao invés de querer normativizar práticas e rituais, ou impor, consulta primeiro os seus crentes

O administrador amigo
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São homens a falar de coisas de homens e não, não tem nada que ver com a religião

Imaginei que no lugar destes doutores, padres e filósofos, estariam mulheres. A falar sobre Jesus e Maria. E Muhammad. E leis. E política. E futebol. Como seria? Já pensaram? Não, não me venha dizer que falam sobre tudo isto...

Podíamos ser nós
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Podíamos ser nós

Estamos cansados destas mortes e matanças. Mas não antecipo um mundo melhor e mais pacífico. Os líderes das maiores potências estão embriagados de poder e loucura

Mulheres muçulmanas na vida pública
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Mulheres muçulmanas na vida pública

Sabemos que em várias comunidades muçulmanas a posição da mulher é complicada e que isso tem que ver com a interpretação que os juristas fazem dos códigos de conduta morais fundamentando-se em leituras enviesadas do Alcorão. Escusado será dizer que os juristas são todos homens!

Dialogar com o padre Anselmo Borges
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Dialogar com o padre Anselmo Borges

Faranaz Keshavjee, especialista em Estudos Islâmicos, escreve a propósito do encontro com o "amigo" Anselmo Borges, padre católico que a convidou para apresentar o seu mais recente livro

Afinal, o que quer o Daesh?
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Afinal, o que quer o Daesh?

O que o Daesh quer, e adoraria ver, é a divisão entre os europeus. A divisão entre xiitas e sunitas. A divisão entre nações inteiras; um crescendo de islamofobia, xenofobia, e o abandono dos refugiados à porta da Europa

O Laicismo e o “choque de ignorâncias”
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O Laicismo e o “choque de ignorâncias”

Temos mesmo um problema com os portugueses muçulmanos?
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Temos mesmo um problema com os portugueses muçulmanos?

Desabafos de uma muçulmana a propósito da construção de uma mesquita na Mouraria

Os atentados de Bruxelas, Foucault e o conhecimento na “era pós-facto”
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Os atentados de Bruxelas, Foucault e o conhecimento na “era pós-facto”

Análise de Faranaz Keshavjee, especialista em Estudos Islâmicos

Mitos sobre o Islão
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Mitos sobre o Islão

A especialista em estudos islâmicos, Faranaz Keshavjee, desmistifica algumas representações sociais sempre carregadas de preconceitos e desinformação (Parte I)

Conflito ou convergência?
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Conflito ou convergência?

A história da relação entre muçulmanos e cristãos teve momentos de convergência e de conflitos. Mas também, felizmente, ciclos positivos que podemos repetir.

O Xiismo é mais do que uma divisão política
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O Xiismo é mais do que uma divisão política

Especialista em estudos islâmicos, Faranaz Keshavjee explica o que separa os xiitas dos sunitas. Essencial para perceber o conflito entre a Arábia Saudita e o Irão

A violência no alcorão
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A violência no alcorão

No livro sagrado do islão, os versículos sobre a guerra são muitos e estão espalhados por 12 capítulos. Mas é preciso entender que a interpretação desses versículos é complexa e ambígua. A própria ideia de “guerra santa” é uma invenção dos europeus.

Carta aberta de uma muçulmana aos portugueses
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Carta aberta de uma muçulmana aos portugueses

A distância entre ser muçulmano e ser extremista ou potencial terrorista é tão frágil e vulnerável, que, a qualquer momento, o vizinho que ofereceu samussas ou um bocado do delicioso caril no outro dia, pode ser um potencial assassino