O ano anda cheio de grandes debates ideológicos na política nacional e, depois de um mais original propriedade privada versus Estado a arrendar-nos a casa compulsivamente, temos agora o clássico privatiza/nacionaliza. No caso da mega embrulhada da TAP, depois de tanta escavadela carregadinha de minhocas, resta o sabor amargo de uma promessa que não foi possível manter.
Vamos ao programa eleitoral do PS, em 2015. Dizia assim: O PS não permitirá que o Estado perca a titularidade sobre a maioria do capital social da TAP, encontrando formas – designadamente através de uma efetiva ação junto das instituições europeias e do mercado de capitais – de capitalizar, modernizar e assegurar o desenvolvimento da empresa, ao serviço dos portugueses e de uma estratégia de afirmação lusófona”. Quanta água já correu desde então!“