Com as greves no setor da Educação a arrastarem-se desde dezembro e várias rondas negociais com a tutela a terminarem sem acordo, esta é mais uma semana tensa, com greves marcadas para quinta e sexta-feira e a questão dos serviços mínimos a aquecer, ainda mais, os ânimos. Ontem, ao final da tarde, ficou a saber-se que o Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para as greves de professores convocadas pela plataforma de nove organizações sindicais – quinta-feira nas escolas do norte e centro e sexta no sul, por considerar que é “mais uma greve num somatório de greves que, no seu conjunto, ameaçam já pôr em causa o direito à educação”. Já tinham sido decretados serviços mínimos para esses dias, por estarem incluídos na greve por tempo indeterminado convocada pelo Stop, mas o acórdão publicado ontem fixou o mesmo conjunto de serviços mínimos para a paralisação convocada pela plataforma sindical, que inclui as federações nacionais dos Professores (Fenprof) e da Educação (FNE).
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