Bom dia, caríssimo leitor. Hoje, entramos no segundo ano de guerra na Ucrânia – e nada nesta frase está grafado ao calhas. Se optei pelo plural majestático, não foi por modéstia mas por sentir que é uma guerra que também tem que ver com quem mora em Portugal. E, se escrevi duas vezes “guerra” com minúscula, foi por acreditar que ainda temos hipótese de sermos maiores do que ela.
Deixem-me ser otimista, mesmo depois de ler na capa da última edição da revista Bloomberg Businessweek a pergunta “Will it Ever End?” a acompanhar uma fotografia de um míssil espetado numa estrada. Não, não sei se a guerra na Ucrânia acabará alguma vez, mas deixem-me ser como Tonya, 20 anos acabados de fazer, que no final do verão foi uns dias com o namorado à Crimeia, mesmo não esperando que a viagem fosse um passeio no parque.