Havia quem esperasse um sistema elaborado de verificação para a nomeação de membros do Governo. Algo semelhante ao que se passa em Espanha e França, onde essa fiscalização em busca de “esqueletos no armário” é feita, respetivamente, pelo Gabinete de Conflitos de Interesse ou pela Entidade da Transparência. Eventualmente, uma coisa mais a fundo, onde o processo de averiguação passa pelos serviços secretos, como na Dinamarca.
Nada disso. Depois de muitas polémicas, um coelho sacado da cartola em pleno debate da moção de censura apresentada ao Governo, cartas para trás e para a frente entre Primeiro-ministro e Presidente da República em discussão de modelos para o “mecanismo”, a montanha pariu…. um questionário de 36 perguntas.