Depois do estardalhaço provocado pelo chamado TAP Gate, o Presidente da República deu ontem posse aos dois novos ministros e seis novos secretários de Estado que vieram colmatar os efeitos das demissões de Pedro Nuno Santos, do seu secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes, e da secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, cuja saída, há vários meses, da administração da companhia aérea nacional com uma choruda indemnização provocou, nas últimas semanas, o enésimo caso (ou “casinho”, como António Costa gostava de lhes chamar) em torno de um Executivo que só tomou posse há pouco mais de nove meses e já perdeu 11 dos seus membros originais. Mas a cerimónia que, normalmente, serve para colocar um ponto final numa polémica e permite aos governos seguir em frente, foi apenas um breve momento de serenidade no meio da tormenta, entalado entre o debate de urgência que se realizou ontem na Assembleia da República a pedido do PSD e a moção de censura apresentada pela Iniciativa Liberal que obrigará António Costa a prestar contas aos deputados e a ser confrontado com as críticas da oposição.
Este artigo é exclusivo para assinantes. Clique aqui para continuar a ler