Passaram exatos seis dias desde que foi divulgado o comunicado onde os médicos de Isabel II admitiam preocupação com o estado de saúde da rainha de Inglaterra, e poucas horas depois aquele em que se confirmava o que todo o mundo já tinha percebido. A soberana morrera no seu destino de férias favorito, aos 96 anos. Isto significa que há exatos seis dias que temos dificuldade em saber mais do que se passa no País e no mundo, com as televisões e a maioria dos orgãos de comunicação em intermináveis diretos (ou debates ou reportagens ou galerias) que acompanham o caixão, a família, os discursos, os nadas que envolverão os momentos até ao funeral da soberana, marcado para o próximo dia 19.
Mas desengane-se se acha que não há nada de importante a acontecer. Por exemplo, em Portugal, para além de termos um novo Ministro da Saúde, temos já um nome escolhido para CEO para o SNS, que diz querer a Saúde a mandar mais que as Finanças. Temos também um escândalo em redor da falta de quartos para universitários em Lisboa, com os proprietários a retirar do mercado cerca de 80% da oferta, porque preferem alocá-la projetos alojamento local.