Por esta altura, em 2020, poucos adultos com filhos dormiam descansados. Depois do segundo e terceiros períodos (ou parte de um semestre) mais atípicos de sempre, graças à Covid-19 (parece que foi noutra vida a telescola com o “mãe/pai, preciso de três tupperwares, cinco rolos de papel higiénico para a aula de Educação Física!” e os “desliga aí o wi-fi do teu computador que eu estou ‘travado’ na aula!”, e de umas férias que, para muitos, passaram por pesquisas como “praias isoladas em Portugal”, era chegada a altura de voltar a mandar os miúdos para a escola. Com máscaras, com álcool-gel nas mochilas, com ordens para não partilhar lanche, para ir beber água ao corredor… Outra vida, certo?
Comparado com esse período tão bizarro da nossa vida, este regresso às aulas parece mais que tranquilo. Mas é só mesmo com esta comparação.
