Ao 13.º dia de julgamento, é provável que seja a vez de Amber Heard ser ouvida em Tribunal, no processo que a opõe ao ex-marido, Johnny Depp. O ator acusa-a de difamação e pede uma indemnização de €46,3 milhões. Em causa está um texto assinado por Heard e publicado no Washington Post, em 2018, em que a atriz se diz uma sobrevivente de violência doméstica. Depois disso, Depp perdeu o contrato para gravar o sexto filme d’Os Piratas das Caraíbas – e pelo qual iria ganhar em torno de €22 milhões – e, segundo o seu agente, tornou-se “impossível” o ator conseguir papéis em filmes relevantes.
A mediatização do julgamento, onde se torna claro que Depp e Heard viveram um casamento destrutivo e uma relação abusiva e tóxica, em que ambos tiveram comportamentos reprováveis está, no entanto, a desviar as atenções daquilo que é o objeto em causa no processo: o facto de, com um artigo de opinião, Amber Heard ter conseguido praticamente destruir a carreira daquele que era um dos maiores atores de Hollywood. O que obriga à pergunta: como é que aqui chegámos?
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