Há o meme da série Walking Dead em que o grupo de protagonistas surge a formar um bloco sólido de defesa contra os zombies, com a legenda “pessoas que chegaram a 2022 sem apanhar Covid”; há a piada “se neste momento não tens um amigo com Covid é porque não tens amigos e o clássico “o mundo divide-se entre os já tiveram Covid e os que vão ter”… Por esta altura, já pouco se ouve o “vamos lá ver quando é que isto acaba”, substituído por um conformado “vamos todos apanhar isto”. ProvaveLmente vamos. Não vamos é morrer “disto” e essa continua a ser, e cada vez mais, a esperança – e a ciência por detrás dela.
Os números mais recentes divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA são impressionantes. Por cada 100 mil americanos, morreram com Covid-19, por semana, entre outubro e novembro do ano passado, 7.8 não vacinados. Vacinados foram 0.6. Lá está, impressionante, certo? Agora veja-se o número quando falamos de vacinados com a dose de reforço: 0.1. Duas é bom, três é melhor.
