Nas escolas, o dia é de festa. Dia de relembrar os direitos das crianças porque é o seu dia. Dia de lembrar que devem crescer em segurança, com amor, com tempo para brincar, com educação garantida a todos os níveis. Mas, como foi moda por aí, “só que não”.
O último relatório da Organização Internacional para o Trabalho sobre o trabalho infantil data de 2017 (é atualizado a cada quatro anos e o próximo sai a 12 deste mês) e mostra que 152 milhões de crianças trabalham, quase metade (62,1 milhões) na África Subsariana. Do total, 73 milhões fazem-no em condições que põem em causa a sua integridade física. E se a maioria deste trabalho perigoso cai nos ombros de adolescentes entre os 15 e os 17 anos, um quarto – vamos pôr isto em números, são 19 milhões – cabe a menores de 12.
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