Vai decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, nos dias 22 e 23 de abril, a “Hack for Good”, uma hackathon, ou seja, uma maratona de desenvolvimento informático.
O objetivo da iniciativa é promover o desenvolvimento de soluções tecnológicas para desafios sociais. Neste caso, melhorar a vida dos mais velhos.
O evento vai reunir cerca de 150 profissionais de áreas distintas, como a gestão, design ou engenharia, que estarão em contacto com profissionais da área da saúde, investigadores e cuidadores. Juntos, terão de desenvolver uma solução tecnológica para o problema que lhes for apresentado, através de uma app mobile, de um jogo ou de um dispositivo, por exemplo.
Os interessados em participar na maratona devem apresentar uma equipa de três a cinco elementos, preferencialmente multidisciplinar, e realizar a candidatura no site do evento até dia 8 de abril.
Os projetos tecnológicos desenvolvidos devem inserir-se numa das oito seguintes categorias: Comunicação e Relações Sociais, Estimulação Cognitiva, Transferência de Conhecimento, Saúde e Bem-Estar, Nutrição, Finanças Pessoais, Mobilidade e Apoio a Cuidadores.
Os participantes podem candidatar-se com uma tecnologia já desenvolvida. No entanto, esta não poder ter recebido qualquer investimento, prémio financeiro ou ter participado num programa de aceleração.
As equipas que ficarem em primeiro lugar recebem €5000 e os segundos classificados €2000. Serão ainda distribuídos 30 mil euros em produtos e serviços pelas três primeiras classificadas.
O evento implicará, aproximadamente, 30 horas de trabalho. Mas também haverá sessões de relaxamento, workshops, networking e espaços de entretenimento.
A “Hack for Good” conta com o apoio da IBM, HP, Siemens, Samsung, Microsoft e Nos e ainda do Programa Active and Assisted Living, Instituto Fraunhofer e APDC, enquanto parceiros.