O número de chamadas a pedir apoio tem vindo a subir, devido ao aumento dos problemas emocionais, como os conflitos familiares, as depressões, o ‘stress’, ou até as tentativas de suicídio, agravados na época do Natal, afirma-se num comunicado da associação Telefone da Esperança.
Carla Rodrigues, uma das voluntárias da associação sem fins lucrativos, explicou à Lusa que há muitas pessoas “a ligar à espera de uma palavra” e que a principal missão dos voluntários “é escutar”, podendo aconselhar ou reencaminhar as pessoas em função do assunto.
Quem telefona, disse, são por norma adultos entre os 30 e os 65 anos, com problemas familiares, com dificuldades económicas, ou por vezes apenas por solidão.
O Telefone da Esperança (222 030 707) funciona todos os dias, das 16h às 22h, mas prevê alargar o período de atendimento no próximo ano, devendo ainda criar um programa de atendimento na internet.
O Telefone, um serviço anónimo e gratuito, foi criado em dezembro de 2008 e tem como missão promover a saúde emocional e apoiar pessoas que vivem em situação de crise emocional.