Uma em cada cinco crianças institucionalizadas tem uma qualquer forma de deficiência sinalizada, um número que pode estar subavaliado, não havendo uma resposta adequada para estes menores ou para as suas famílias, revela um estudo encomendado pelo Parlamento Europeu.
O estudo, da responsabilidade do Observatório da Deficiência e dos Direitos Humanos (ODDH), foi pedido pelo Parlamento Europeu a Portugal e aos restantes Estados membros para conhecer e avaliar as políticas de cada país para as crianças com deficiência.
Em declarações à agência Lusa, a coordenadora do estudo apontou que o trabalho revelou um dado “preocupante”, relacionado com o acolhimento das crianças e jovens em risco, existindo “uma percentagem muito elevada” que tem deficiências já identificadas.