O mercado social de arrendamento, uma das medidas do Programa de Emergência Social (PES) anunciado em 2011, foi criado há três anos para ajudar famílias carenciadas a terem uma casa, tendo o primeiro imóvel sido entregue a uma família de Alpiarça em agosto de 2012.
O Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social (MSESS) lembra, numa resposta enviada hoje à agência Lusa, que o mercado social de arrendamento foi criado com um meta de 1.000 imóveis numa primeira fase, passível de chegar aos 2.000.
“Felizmente, nesta resposta em que o Estado Central agregou as várias entidades bancárias e municípios na criação de um programa sem qualquer custo para o contribuinte, foi possível ultrapassar essas metas”, refere o ministério, revelando que, até ao momento, já foram disponibilizados mais de 3.820 casas.
Já foram arrendados, até ao momento, “cerca de 2.800 desses imóveis, beneficiando igual número de famílias, estando neste momento cerca de 1.020 imóveis para arrendamento”, acrescenta.
Esta iniciativa visa o arrendamento, entre outras, de habitações devolutas na posse das instituições financeiras.
Para o Governo, esta medida representa um “triplo benefício”: resolve as dificuldades de acesso à habitação das famílias, uma vez que as rendas a praticar apresentarão valores de rendas 20% a 30% inferiores às praticadas em mercado livre, rentabiliza o património imobiliário que os bancos têm nas suas carteiras de imóveis e potencia o mercado da Reabilitação Urbana.