Criado no final de 2014, o ‘Porto Solidário’ recebeu candidaturas de 641 famílias ao eixo de apoio à habitação, mas o limite orçamental que lhe tinha sido inicialmente destinado (500 mil euros) foi esgotado com a atribuição de apoios a cerca de 300 famílias, explicava a proposta aprovada por unanimidade na reunião pública do executivo.
Com este reforço, correspondente a metade do valor destinado ao Fundo na primeira revisão ao orçamento de 2015 (um milhão de euros), a Câmara espera poder apoiar mais cerca de 300 famílias, indicou à Lusa fonte da presidência da autarquia.
No documento, os autarcas notam que no Porto “um número crescente de pessoas e famílias enfrenta graves dificuldades financeiras, encontrando-se em situação de pobreza”, propondo, por isso, afetar “mais meio milhão de euros ao eixo de habitação social, atualmente a apoiar 296 famílias”.
O programa, oficialmente denominado Porto Solidário – Fundo Municipal de Emergência Social foi dotado com um total de um milhão de euros e dirige-se a três áreas: apoio à habitação, apoio e inclusão de cidadãos com deficiência e apoio a instituições de solidariedade social (IPSS) e outras sem fins lucrativos.