O projeto, que nasceu há oito anos, já envolveu cerca de 110 mil crianças a nível nacional. Este ano, são 53 as localidades envolvidas, 550 os voluntários a formar – quase o dobro do ano anterior (292) – e cerca de 17 mil as crianças.
Em declarações à agência Lusa, a vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Cristina Louro confessou que “esta iniciativa faz cada vez mais sentido porque se nota que, apesar de haver muito mais cuidado com o sol, as pessoas ainda não compreenderam a importância que tem não deixarmos, por exemplo, que as crianças, entre as 11 e as 17 horas andem a fazer exposição ao sol”, uma vez que “a pele tem memória e, mais tarde, vão sofrer as consequências de tamanha exposição”.
A formação dos voluntários vai incidir sobre os riscos de exposição solar e vai ser desenvolvida por uma dermatologista, que vai falar sobre temas como o melanoma cutâneo, a proteção para diferentes tipos de pele e as regras básicas da exposição solar.
Pela primeira vez em oito anos, as mensagens de proteção solar vão chegar a adolescentes, dos 13 aos 17 anos, e a jovens adultos, dos 18 aos 35, e não só a crianças com idades compreendidas entre os cinco e os 12 anos.