Do roteiro constam informações e contactos de serviços como conservatórias e registos, finanças, lojas do cidadão, centros de saúde, hospitais públicos, locais de atendimento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), embaixadas/consulados, esquadras da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Juntas de Freguesia, entre outros.
O documento estará inicialmente disponível tanto em papel como na ‘web’, em inglês e português, sendo que esta última versão se destina “a quem dá informação a terceiros”, como técnicos do município, de associações e das Juntas de Freguesia.
Porém, a Câmara quer que o roteiro venha a estar disponível noutras línguas, como chinês, francês e crioulo, pelo que está a estabelecer contactos com embaixadas de outros países para fazer a tradução, adiantou o autarca.
O principal objetivo é que os imigrantes que chegam à cidade conheçam os seus deveres, mas também os seus deveres, que muitas vezes desconhecem (como o acesso ao Serviço Nacional de Saúde).
O número de estrangeiros em Lisboa passou de 43.527 em 2008 para 46.426 em 2013, aumento que contrariou a tendência nacional. A população imigrante é responsável por 20% dos nascimentos na cidade.
De acordo com o diagnóstico da autarquia, as cinco nacionalidades mais representativas em 2013 (face a 2008) eram as do Nepal, China, Bangladesh, Itália e Roménia.