No início do ano letivo, o Ministério da Educação deixou de comparticipar diretamente as visitas de estudos dos alunos abrangidos pela Ação Social Escolar e transferiu essa responsabilidade para os orçamentos próprios das escolas, obtidos através de receitas dos bares escolares ou papelarias).
No entanto, muitos estabelecimentos não têm dinheiro suficiente para as visitas porque “já usam essas verbas para suportar a alimentação de alguns alunos”, sublinha o vice-presidente da ANDAEP, Filinto Lima.
Resultado: algumas escolas devem optar por suspender as visitas enquanto outras estão a pedir aos alunos que paguem os passeios, contou à Lusa Rui Martins, da federação de pais do distrito de Viseu (FrapViseu), que teme que a maioria dos estudantes fique impedida de participar.
As atividades podem custar entre 15 a 20 euros por aluno, sem qualquer comparticipação. Muitos professores agendam visitas de estudo para os dias dos exames nacionais para não os alunos que estão a ser avaliados não sejam perturbados.