“A maior prioridade é da Síria, onde há uma situação mais grave do ponto de vista humanitário, mas infelizmente antecipo que, durante este ano e o próximo, da Líbia possa haver um número crescente de pedidos, porque a situação também é muito difícil”, disse aos jornalistas o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida.
O secretário de Estado adiantou que Portugal é um dos países da União Europeia com menos pedidos diretos de asilo, mas, através do programa de reinstalação e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), tem a oportunidade de acolher e integrar refugiados.
Segundo João Almeida, no ano passado Portugal acolheu 15 refugiados no âmbito do programa de reinstalação do ACNUR, cofinanciado com verbas da União Europeia (UE).
Esta semana, a UE aprovou o programa português de acolhimento de imigrantes e de melhoria dos procedimentos de asilo, orçado em quase 34 milhões de euros, no âmbito do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI).