O objetivo da campanha, era recolher roupa, cobertores e agasalhos para os quase dois milhões de crianças sírias a viver nos campos de refugiados no Líbano, Jordânia, Iraque, Turquia e Egito, vítimas de um inverno excecionalmente rigoroso e duro.
“Embora tivesse sido em maior quantidade do que estávamos à espera”, a roupa “irá chegar de certeza” às crianças sírias, assegurou o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, avançando que o primeiro carregamento, com 15 toneladas de roupa, seguirá já no final da próxima semana ou para o Líbano ou para a Jordânia, consoante a prioridade estabelecida pelo Alto Comissariado para os Refugiados da ONU.
Eugénio Fonseca explicou que será a Cáritas a suportar os encargos da deslocação por avia, “que são onerosos”. “Pode ser que haja algum mecenas que nos venha ainda ajudar, mas tal ainda não aconteceu”, frisou.
Um estudo da UNICEF realizado em outubro e novembro do ano passado mostrou que cerca de duas mil crianças sírias “estão em risco de morte e necessitam de tratamento imediato para sobreviver”.