Em Portugal, a Cruz Vermelha foi fundado pelo médico militar José António Marques, em fevereiro de 1865.
Aos 20 anos, o jovem militar já exercia medicina como cirurgião ajudante, mas em 1851 ascendeu à categoria de Cirurgião de Brigada. Quase quinze anos depois, seria por seu intermédio que Portugal figuraria na lista dos 12 países que assinaram a I Convenção de Genebra, com o objetivo de melhorar os cuidados prestados aos militares feridos em combate.
Hoje, a missão da Cruz Vermelha é absolutamente transversal, passando pela assistência social a crianças e jovens, idosos, refugiados, pela prestação de cuidados de saúde, pelo ensino ou a promoção entre a igualdade de género.
A Cruz Vermelha Portuguesa integra a maior rede humanitária do mundo, o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que já foi galardoado com quatro Nobel da Paz, sendo o primeiro atribuído em 1901 a Henry Dunant (fundador do movimento).
Em ano de aniversário, os números ajudam a perceber o papel da instituição em Portugal:
Cerca de 180 estruturas locais (delegações, extensões de delegação e centros humanitários).
9.500 voluntários (voluntários de apoio geral, juventude, emergência e órgãos sociais).
1.929 funcionários (sede nacional, serviços autónomos e estruturas locais).
Cerca de 91.000 membros associados contribuintes.
Cerca de 10.000 membros beneficiários ativos.
1 milhão de beneficiários por ano.