Esta será nona unidade do género da região e a primeira a abrir na capital de distrito, onde até agora não existia resposta para quem continua a necessitar de cuidados depois da alta hospitalar.
“Os doentes estavam a ser colocados a centenas de quilómetros da família”, observou à Lusa Eleutério Alves, provedor da Santa Casa da Misericórdia que passa a assegurar esta nova valência, com um investimento de 3,5 milhões de euros.
Os acordos de cooperação com o Estado, através dos quais a Segurança Social vai comparticipar parte das despesas dos utentes, serão assinados, hoje, com a presença do secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho.
A unidade começará a funcionar e a receber os primeiros utentes na segunda-feira, dia 8, mas em moldes mais modestos do que o projeto inicial, ficando pelas 15 camas para cuidados intermédias (até 90 dias) e 25 camas para longa duração.
O equipamento tem mais 32 camas disponíveis que ficam de fora dos acordos de cooperação com o Estado.
Enquanto não houver acordos com o Estado para estas camas, a Misericórdia de Bragança está a estudar a possibilidade “de disponibilizar alguns espaços para resposta a necessidades pontuais dos cidadãos”.
As condições de financiamento e o menor número de câmaras obrigaram também, segundo o provedor, a reajustar o número de postos de trabalho que inicialmente apontava para 60 e ficou na meia centena.