O festival, que nasceu no Brasil em 1985 pela mão do empresário Roberto Medina, aconteceu pela primeira vez em Portugal em 2004, aliando a música e o entretenimento a uma vertente social.
Para as edições de 2016 e 2018, a organização compromete-se, segundo um protocolo com a autarquia, a fazer um investimento de requalificação do Parque da Bela Vista, onde decorre o festival, para que tenha as necessárias condições de segurança para ser usado pela população o ano inteiro, afirmou à Lusa a vice-presidente do Rock in Rio, Roberta Medina.
Do total de 2,878 milhões de euros até agora doados, 663.788 euros foram em 2004 para entidades como o Instituto de Apoio à Criança, a Ajuda de Mãe, a Liga de Amigos do Hospital Maria Pia e a Fundação O Século.
Em 2006, o valor doado (552.984 euros) foi dividido entre associações, como a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), a Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci), a Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais (Cercica) e para a plantação de 19.000 árvores na Tapada Militar de Mafra, como “compensação de emissões geradas pelo evento”.
Em 2008, o festival destinou 562.600 euros às causas sociais. Nesse âmbito, foram distribuídos 400 painéis fotovoltaicos por 20 escolas, uma por distrito e região autónoma.
Em 2010, o valor doado foi de 512.082 euros, destinados a cerca de 390 painéis fotovoltaicos, divididos por 18 escolas, e ao Projeto Carbono Zero, com a plantação de 24.000 árvores numa zona ardida na Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra.
O Projeto Carbono Zero voltou a ser um dos beneficiários em 2012, com a plantação de 25.000 árvores. No total, nesse ano, a organização destinou 586.750 euros aos projetos sociais. Além das doações monetárias, foram doadas sobras alimentares ao Banco Alimentar, à Refood e ao projeto Desperdício Zero.