A solidariedade não conhece fronteiras. O dinheiro também não. É por isso que quase cinquenta crianças quenianas do bairro de lata de Kibera, em Nairobi, já receberam ajuda de portugueses, angariada por Marta Beata, uma voluntária que faz o seu trabalho discretamente.
As doações têm chegado à maior favela do mundo sob a forma de dinheiro, vestuário ou livros e permitirão dar início a obras de requalificação de uma escola.
“Por momentos, pensei que não se iam lembrar de mim, mas lembraram-se logo. Vi os olhos a brilhar e alguns vieram logo a correr”, contou Marta Beata, sobre o regresso ao Quénia, em declarações à Rádio Renascença. “Vão começar as obras na escola onde fiz voluntariado, para ver se deixa de chover lá dentro, para conseguirmos ter aulas à chuva. Vou aproveitar para levar as crianças ao hospital e vamos fazer uma visita de estudo a um parque natural aqui em Nairobi”.