A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) vai criar um fundo de solidariedade social para apoiar os bombeiros que vivem com dificuldades económicas. Além do desemprego de um dos elementos da família, que afeta cada vez mais profissionais, o presidente da ANBP, Fernando Curto, destaca a agravante dos cortes de “20, 30, 40 ou 70 euros”, quando “a maioria dos bombeiros ganha entre 535 e 700 euros”.
O fundo será financiado através de quotas, mas também é feito um apelo a empresas e particulares que queiram contribuir.
O presidente da ANBP alerta que as situações mais graves acontecem no Algarve, já que é a região do país com maior número de bombeiros municipais.
Fernando Curto também garantiu a participação dos bombeiros profissionais na greve geral de 27 de junho, em protesto contra “os cortes cegos” do Governo.
Em Portugal, existem cerca de 9 mil bombeiros profissionais, sapadores, municipais e voluntários.