Uma inscrição familiar vai custar seis euros por mês, no máximo (dois euros pela primeira pessoa e um euro por cada membro da família adicional). Em troca, consultas a 25 euros e urgências a 30, sem período de carência.
Os preços superiores às taxas moderadoras que se pagam no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas ainda assim reduzidos, face à restante oferta de hospitais privados e seguradoras. Sublinhe-se que, na própria instituição, uma consulta de especialidade para quem não é membro beneficiário custa entre 70 e 80 euros e um episódio de urgência pode chegar aos 90 euros.
A alternativa low cost do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP) foi apresentada ontem, dia 20, e inclui ainda exames e cirurgias a preços especiais e sem as tradicionais esperas do SNS. Luís Barbosa, responsável da instituição humanitária sem fins lucrativos, justifica as novas ofertas como forma de prestar um apoio social a uma comunidade que enfrenta cada vez mais dificuldades e de libertar o SNS de um grande peso.
“São preços muito mais baratos do que os praticados pelos hospitais privados”, mas são os “mais baixos possíveis para assegurar a sobrevivência do HCVP”, disse o presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.