O bispo auxiliar de Lisboa, rosto da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), admite que, a oito meses do evento, é difícil traçar previsões quanto à afluência de peregrinos, mas diz que há sinais muito positivos, principalmente vindos do Brasil. Reportando diretamente ao Papa, com quem se encontra periodicamente, Américo Aguiar assume que Francisco lhe pede que não se conforme perante o conservadorismo.
Com a guerra sem um fim à vista, qual é, neste momento, a maior condicionante à organização da JMJ?
Há um grande obstáculo: os atuais preços da deslocação significam um esforço muito grande; e, se a inflação não baixar, significa que podemos ter um travão à participação dos jovens. E isso terá outros impactos, como é o caso da alimentação contratada – estamos a falar de milhões de refeições em sete dias, com um valor de dezenas de milhões de euros e uma oportunidade para a restauração.