Alberto Coelho, antigo diretor geral de Recursos da Defesa foi detido, esta terça-feira, pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção. Segundo informações recolhas pela VISÃO, há mais quatro pessoas detidas nestas investigação que incide sobre vários processos de contratação pública da Direcção Geral de Recursos da Defesa. O caso foi revelado em abril pela VISÃO.
Em comunicado, a Judiciária adiantou que na “Operação Tempestade Perfeita” realizou 29 buscas domiciliárias e trinta 30 não domiciliárias, visando a recolha de elementos probatórios complementares e relacionados com suspeitas de práticas criminosas no exercício de funções públicas, sob investigação. “Durante a ação que se desenvolveu em Lisboa, Porto, Alter do Chão, Almada e Comporta, procedeu-se ainda ao cumprimento de cinco mandados de detenção fora de flagrante delito e à constituição de dezanove 19 arguidos.
“Está em causa uma investigação criminal cujo objeto visa apurar da eventual prática, entre o mais, de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, participação económica em negócio, abuso de poder e branqueamento, ilícitos relacionados com adjudicações efetuadas, por parte de Organismo da Administração Central, a diversas empresas, as quais lesaram o Estado português em muitos milhares de euros”, explicou a Polícia Judiciária, em comunicado.
Entretanto, o Ministério da Defesa confirmou a realização de buscas na Direcção Geral de Recursos de Defesa Nacional, afirmando ter dado toda a colaboração às autoridades.
