A VISÃO foi a vencedora da 2ª edição do Prémio de Jornalismo promovido pela Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental. Das 27 candidaturas apresentadas, a reportagem “Sinto-me Frágil”, da autoria de Clara Soares e Mariana Almeida Nogueira, de dezembro 2021, foi distinguida com o primeiro lugar.
A meta do trabalho consistiu em dar rosto e voz a todos aqueles que, em plena pandemia de Covid-19, se viram a braços com problemas de ansiedade, depressão, fobias, burnout e comportamentos compulsivos, dando a conhecer como encontraram uma saída para o sofrimento psicológico em que se encontravam.
O aumento crescente de perturbações mentais à escala global, e transversal a todas as idades, sexo, profissão e condições socioeconómicas, foi alvo de uma análise aprofundada a partir de estudos e entrevistas a especialistas, tendo ainda sido divulgadas iniciativas meritórias no âmbito da intervenção em saúde mental, no nosso País.
Na cerimónia de entrega dos prémios, o segundo lugar coube ao artigo “O cancro não tem sexo”, da jornalista Joana Ascensão (com ilustrações de Susa Monteiro), publicada na revista do Expresso, e o terceiro foi atribuído ao trabalho de Ana Lúcia Martins, Luís Bernardino e Marisabel Neto, da SIC, intitulado “A Saúde Mental das Crianças e dos Jovens”.
Além destes três prémios, o júri distinguiu mais três trabalhos, com menções honrosas: a equipa do Observador, pela série “Labirinto – Conversas sobre Saúde Mental”, a equipa da SIC, representada por Catarina Marques, com a reportagem “A outra face da medalha” e, ainda, os jornalistas André Ramos, Nuno Assunção e João Ferreira, da TVI, com o trabalho “Traídos pela mente”
Do júri, presidido pelo psiquiatra João Marques Teixeira, SPPSM, fizeram parte a jornalista Maria Elisa, o psiquiatra Miguel Xavier, Universidade Nova de Lisboa, Manuel Salavessa, da farmacêutica Janssen e Joaquina Castelão, do projeto FamiliarMente.