À primeira mirada, a vida de chefe pop star parece ser um poço de glamour. À segunda, também. Mas à terceira, se estivermos atentos, começa a perceber-se que, até ali chegarem, eles e elas – mais elas do que eles – tiveram muito que penar. E neste universo não há exceções.
À boleia do jornalista Nelson Marques, que acaba de lançar o “segundo prato” do livro Chefs sem Reservas, é possível conhecer as histórias mais íntimas de 12 cozinheiros (metade internacionais) que, hoje, estão no firmamento das estrelas da gastronomia (no primeiro volume, de 2019, entrevistou outra dezena).
HENRIQUE SÁ PESSOA
À conquista do mundo
46 anos
Duas estrelas Michelin
Lisboeta, viveu em Carcavelos até ir para os Estados Unidos da América fazer um intercâmbio estudantil. Foi lá que aprendeu cozinha, quando percebeu que não poderia seguir uma carreira no basquetebol. Por cá, esteve nas cozinhas do Panorama, do hotel Sheraton e no hotel da Lapa, ambos na capital. Mas também passou pelo Sheraton on the Park, em Sydney, na Austrália, e no Sheraton Park Lane, em Londres. Em 2009, abriu o Alma, onde já conquistou duas estrelas Michelin. Ao mesmo tempo, foi considerado um dos melhores 50 chefes do mundo. Agora, aposta na internacionalização, com abertura de restaurantes em Macau, Amesterdão e, em breve, em Londres.