“Quando nos agarramos às nossas perceções, perdemos a capacidade de voar.” A citação, do famoso monge e best-seller, a quem chamam “o homem mais feliz na Terra”, não nos deixa indiferentes, bem como a sua postura serena e um humor e jovialidade desarmantes. A felicidade, no seu entender, não é mais do que a escolha entre dois tipos de desconforto: o de ter consciência do nosso sofrimento e o de sermos governados por ele. Como tantos de nós, experimentou estados ansiosos e ataques de pânico, mas fez deles amigos na viagem que o conduziu ao centro do Ser. Pelo caminho, conheceu investigadores e foi cobaia de estudos sobre os efeitos da prática da atenção plena, ou mindfulness, no cérebro.
Aos 46 anos, o líder da Comunidade de Meditação Tergar (“Ter” refere-se a tesouro, ou à sabedoria que conduz à iluminação e “Gar” significa reunir) está, de novo, em digressão pelo mundo: depois de Estados Unidos da América, México e Brasil, seguem-se as conferências, workshops e retiros em vários países europeus.