O juiz Carlos Alexandre pronunciou, esta segunda feira, o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, o comentador Diogo Faria, e o jornalista Júlio Magalhães, ex-diretor do Porto Canal, por crimes de violação de correspondência e ofensa a pessoa coletiva. Em causa está a divulgação pelo Porto Canal de vários emails do Benfica, os quais terão sido retirados do clube da Luz pelo “hacker” Rui Pinto.
Em fevereiro de 2020, o Ministério Público (MP), no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), acusou Francisco J. Marques de seis crimes de violação de correspondência ou de telecomunicações, três dos quais agravados, e um crime de acesso indevido.
Na acusação particular deduzida pelo Benfica foram também imputados a Francisco J. Marques seis crimes de ofensa a pessoa coletiva agravados, cinco a Júlio Magalhães e um a Diogo Faria.
Entre 18 de abril de 2017 e 20 de fevereiro de 2018, ao longo de cerca de 20 programas do Universo Porto da Bancada, Francisco J. Marques “revelou cerca de 55 mensagens de correio eletrónico trocadas entre colaboradores do grupo Benfica e entre estes e terceiros”.