A nova rede social criada por Donald Trump só começou a funcionar no passado dia 21 de fevereiro, mas há muito que se fala nela. A intenção de criar uma plataforma “livre” começou logo depois de o antigo Presidente dos EUA ter sido banido do Twitter, do Facebook e do Youtube.
Trump queria uma plataforma que defendesse a “liberdade de expressão” e evitasse a “censura” como, segundo acredita, acontece em redes como o Twitter e o Facebook. E assim nasceu a Truth Social, que com apenas três dias de estreia já apresenta falhas.
Empresas como o Twitter “levaram anos para desenvolver as suas plataformas e formar os seus públicos”, aponta Darrell West, investigador de inovação tecnológica da consultoria Brookings Institution. “Eu acho que Trump vai descobrir que é muito mais difícil do que ele imagina”, afirma. “Se fosse fácil, acho que já o teria feito há seis meses.”
A afluência e a curiosidade para entrar na rede social foram de tal ordem que foi necessário criar uma lista de espera para os interessados. “Devido à enorme procura, colocamos-te em lista de espera. Nós amamos-te e tu não és apenas um número para nós”, indica a mensagem recebida por internautas que viram frustradas as suas tentativas de aceder à nova rede social.
Mas esta não foi a única falha apontada em termos técnicos: o complexo registo inicial – havia campos que as pessoas não conseguiam preencher – e os termos do serviço indisponíveis – os utilizadores não os conseguiam ler, sendo-lhe apresentado um aviso – também foram muito criticados.
Em termos de apresentação e design, a nova plataforma também foi alvo de críticas: o logotipo da Truth Social é muito idêntico ao da Trailar, uma empresa do Reino Unido dedicada à eficiência do combustível.
E mais: a Thuth, apesar de se dizer diferente do Twitter, tem uma forma de utilização e um design muito semelhante. As funções de “resposta”, “partilha” e “gosto” são praticamente as mesmas.