Quem quer que tenha decidido iniciar uma rotina de cuidados da pele, nos últimos tempos, esbarrou, com certeza, no famoso ácido hialurónico. A dermocosmética usa-o em cremes hidratantes, águas micelares, protetores solares, máscaras, séruns, lip glosses e integradores alimentares; os cirurgiões plásticos injetam-no como preenchimento dérmico. O que talvez não saiba é que os oftalmologistas usam-no para proteger e lubrificar os olhos, durante a cirurgia, e os fisiatras para proporcionar alívio aos pacientes com osteoartrose.
O nome enrola-se na língua e soa a perigo, mas desengane-se quem pensa que esta molécula é agressiva para o organismo – pelo contrário. Naturalmente presente em nós, nos olhos, na pele e até nas articulações, o ácido hialurónico é um tipo de açúcar bastante simples, responsável pela hidratação de muitos tecidos do corpo humano, e é capaz de absorver até mil vezes o seu peso em água. Para se perceber melhor como funciona, basta imaginar uma esponja que se agarra à água, puxando-a para as camadas externas da pele, hidratando-as e preenchendo-as.