Não há jogo do Euro2020 em que esta rivalidade não entre em campo. Se não está presente nas camisolas, está de certeza nas chuteiras, muitas vezes até entre companheiros de seleção. Nem a bola de jogo escapa. Quando se trata de atrair consumidores, Nike e Adidas aproveitam todas as oportunidades que as grandes competições de futebol oferecem. Sempre ao ataque, já se perdeu a conta aos golos marcados na baliza do adversário, tantos foram os jogadores e as seleções que trocaram de lado, seduzidos por contratos mais favoráveis.
Neste campeonato à parte, iniciado em meados dos anos 1990, com a entrada em cena da empresa norte-americana, um marco histórico assinala-se nesta fase final adiada por um ano devido à pandemia: pela primeira vez, a Nike supera a Adidas no total de seleções patrocinadas: 9 contra 8. Em 2016, na edição anterior do Europeu de seleções, a companhia alemã ainda se impunha, por 9-6, apesar de se ter verificado um empate a cinco, no Euro2008. Era já um novo ciclo a desenhar-se.