“A sobrevivência humana é uma improbabilidade estatística”, começa por explicar Teresa Ferreira Rodrigues, professora de Relações Internacionais da Universidade Nova, que nos guia, neste vídeo lançado pelo Fórum Futuro da Fundação Calouste Gulbenkian por uma “Breve História das Pandemias”. Em comum, um inimigo invísivel a olho nu, mas capaz de reclamar milhares ou milhões de vidas.
Muitas pandemias, ou a maior parte, que a humanidade já enfrentou ficaram esquecidas, mas algumas passaram à História pela sua intensidade e, claro, por delas haver registo. A primeira dessas? Três mil anos a.C, numa aldeia chinesa, com a disposição dos restos mortais encontrados a mostrar que “não houve tempo e talvez tenha havido medo de realizar cerimónias fúnebres”.
Este vídeo é o que a Gulbenkian classifica como um “olhar em retrospetiva”, depois de ter convidado um conjunto de pessoas (grandes pensadores da cena nacional e internacional e “jovens promessas” portuguesas) a perspetivar a vida, o mundo, no pós-Covid-19.
Com a incidência das pandemias a aumentar na era da globalização, a fundação não tem dúvidas de que o caminho passa por “aprender a lidar com as pandemias de um modo cada vez mais seguro e eficaz, investindo e confiando na ciência, adotando comportamentos sociais de cuidado e prevenção e construindo um mundo solidário no qual ninguém pode ficar para trás”.