Se entrar num comboio de longo-curso e vir alguém sentado no lugar que lhe era destinado terá de pedir outro lugar livre. Isto se quiser ficar num local desinfetado e higienizado contra o coronavírus, já que esse processo é realizado antes de cada viagem. Nos comboios urbanos acontece a mesma coisa.
Desde que foi decretado o primeiro estado de emergência no País por causa da pandemia de Covid-19, a CP – Comboios de Portugal desinfetou uma média de 750 veículos por dia. Para isso foram reforçadas as equipas de limpeza que, com produtos específicos para o efeito, percorrem sobretudo as áreas onde há mais toque humano. Mas há ainda alguém com um nebulizador e uma solução de desinfeção à base de ozono que percorre todas as carruagens para desinfetar o ar, os estofos, portas, etc, ou seja, basicamente, tudo o que não pode ser passado a pano.
O reforço de pessoal e a limpeza direcionada a um local específico como o chão, um corrimão, uma mesa ou um produto são as principais medidas usadas nos locais que a VISÃO visitou para ver como é realizada a desinfeção e higienização em alguns locais que nesta reportagem usamos para ilustrar o seu setor de atividade.
No Teatro Nacional D. Maria II também há recurso a máquinas – são duas e a nuvem que libertam obriga a que a sala fique inocupada durante quatro horas depois de cada espetáculo. No Centro Colombo, o corrimão das escadas rolantes é desinfetado com raios ultravioleta. Nas lojas de vestuário onde entramos, as roupas são desinfetadas e vaporizadas a altas temperaturas.
Já no supermercado Pingo-Doce vimos, por exemplo, que todos os carrinhos e cestos de compras são desinfetados entre cada utilização. E no ginásio Fitness Hut percebemos que, além de todas as medidas adotadas e que cumprem as diretrizes da Direção-Geral de Saúde, há também um trabalho de sensibilização de cada utilizador. Tudo para ver neste vídeo.