Em declarações à Lusa o comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro, António Ribeiro, disse que o fogo, que chegou a ter três frentes ativas, foi dado como dominado cerca das 18:45, adiantando que as operações de consolidação e rescaldo devem prolongar-se pela noite.
Fonte da GNR disse à Lusa que o Itinerário Complementar (IC) n.º 2 continua cortado nos dois sentidos naquela zona, devido ao incêndio, estando o trânsito a ser desviado para a Estrada Nacional (EN) 109 e EN 16.
O presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, suspeita que houve mão criminosa no incêndio e pede à população para estar vigilante.
“Quando o incêndio estava no seu auge, de repente, a mais de 10 quilómetros, na freguesia de Alquerubim, surgiram três novos incêndios”, disse o autarca, que não tem dúvidas que estes fogos “foram colocados” para dispersar os meios de combate.
António Loureiro lembrou que há precisamente um ano houve aqui um incêndio em que arderam mais de três mil hectares e pede à população para estar vigilante.
“O que nós precisamos neste momento é de olhos a ver quem é que sai do meio da floresta e identificar todas as pessoas suspeitas”, disse o autarca.
António Loureiro referiu ainda que, neste momento, há apenas duas fábricas na zona industrial de Albergaria-a-Velha que estão a ser protegidas pelos bombeiros e que “requerem alguns cuidados”.
O incêndio deflagrou na zona de Fradelos, na freguesia da Branca, no concelho de Albergaria-a-Velha, pelas 15:10.
De acordo com a informação disponível no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 19:30 o fogo estava a ser combatido por 236 operacionais, apoiados por 76 viaturas e três meios aéreos.
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