O livro, escrito por Carolyn Durand e Omid Scobie, revela vários detalhes sobre a vida de Harry e Meghan, assim como relata episódios vividos pelo casal, que, segundo os autores, não tiveram nenhum envolvimento a publicação. “O duque e a duquesa de Sussex não foram entrevistados e não contribuíram para o livro”, disseram os autores. “Este livro é fundamentado nas experiências dos autores como membros da imprensa real e os seus próprios relatórios independentes”, onde conversaram com amigos e pessoas próximas do casal.
Ao longo das 368 páginas do livro são contados episódios, por exemplo, como quando Meghan foi aconselhada a não usar um colar com as suas iniciais dela e as de Harry (M e H) porque isso “encorajava novas manchetes”. “Dois dias depois de Meghan ser tido fotografada a comprar flores, a usar o seu novo colar, ela recebeu um telefonema de um assessor do Palácio de Kensington”, escreveram os autores. “Ela foi informada de que usar esse colar só servia para encorajar os fotógrafos a continuar a fotografar e a criarem novas manchetes.”
O livro relata também o episódio em que Meghan foi “colocada da parte de trás de um carro” por alguém que fingia ser um terrorista e levada para um local seguro antes de ser salva pela polícia. O curso de segurança de dois dias no quartel-general do regimento em Hereford, que Kate [Middleton, mulher do príncipe William] também fez, ensinou Meghan a estar preparada para cenários de alto risco, como sequestro ou até de um ataque terrorista. Existem outras histórias e relatos que os autores realçam:
Alguns membros da realeza mostraram pouco respeito e desconfiança para com Meghan
No livro, os autores referem que existem certos membros da família real não foram corretos com Meghan referindo-se a ela como “a dançarina de Harry” e que “ela vinha com muita bagagem”. O casal também ficou descontente com a maneira como Meghan foi tratada pela equipa do Palácio de Buckingham. “Há algo nela que eu não confio”, cita o livro.
Havia muita tensão entre William, Kate, Harry e Meghan
Os dois casais, William e Kate, e Harry e Meghan, não se falavam até meados de março deste ano, segundo os autores. Harry terá ficado chateado com o irmão depois de este o ter aconselhado a ter calma e a conhecer melhor Meghan antes de casar. Os autores acrescentam: “[William] só queria ter certeza de que Harry não seria apanhado de surpresa pela luxúria” na pressa de se casar. Os autores referem também que Kate e Meghan tinham pouco em comum e que Meghan sempre percebeu uma falta de apoio da cunhada.
O casal, devido aos problemas familiares, acreditava que os outros membros da família estavam a espalhar histórias sobre eles pela imprensa, afirmam os autores.
A rainha foi apanhada de surpresa pelo anúncio, que muitos consideram ser apressado
Segundo o livro, a rainha ficou “arrasada” com o anúncio da saída do casal da família real. Os autores referem que se sabia que Harry e Meghan queriam mudar o seu status real e tinham conversado com a rainha sobre o tema no final do ano passado. O livro refere que o casal tomou a decisão enquanto estava no Canadá e que tentou ter uma reunião com a rainha, mas foi informado de que ela não estaria disponível até o final de janeiro de 2020.
“Os funcionários culpam Meghan”, escreveram os autores. “Como Meghan disse em lágrimas a um amigo em março: ‘Desisti da minha vida inteira por esta família. Eu estava disposta a fazer o que fosse preciso. Mas aqui estamos nós. É muito triste.'”
São vários os episódios relatados no livro que muitos críticos consideram que pode ser o “golpe fatal” do Megxit. O livro já está disponível nas livrarias portuguesas mas em língua inglesa.